sábado, 15 de dezembro de 2012

Estamos de volta

Depois de um ano parado, o Conversa da Semana está de volta! 2012 foi um ano difícil para alguns escritores do blog, devido ao vestibular e à escola, mas iremos voltar aos poucos em 2013. Teremos novos escritores e conversas, mas a informalidade e a variedade estarão sempre presentes nos nossos textos.

O Conversa da Semana deseja a todos os leitores boas festas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Juventude agredida

Victor Suarez, jovem agredido por um grupo de cinco pessoas
Na sociedade em que vivemos, cada vez mais agressões são noticiadas. Esses atos não resultam só à lesão física, mas também à lesão moral e psicológica de quem a sofreu. 


Recentemente um caso teve grande repercussão na mídia: Um jovem foi espancado ao defender um mendigo. Essa notícia foi veiculada por todo o Brasil, até em outros países.


O agredido teve que passar por uma cirurgia em que foram aplicados pinos em seu rosto, que havia sido desconfigurado. Os espancadores foram presos e acusados de tentativa de homicídio. Mas qual é o fator que leva esses e outros jovens a cometer tal ato?

Educação é sempre o primeiro tópico a ser abordado, e ironicamente é o que menos falta. Por vezes as agressões são cometidas por pessoas bem instruídas, que estudaram em escolas que os deram boa estrutura. Não é só a educação vinda da escola que é boa, a maior parte aprende bons princípios em casa. 


Outro fator que é falado é o da falta de atenção dos pais. A justificativa é que com o tempo essa carência acaba se transformando em comportamento agressivo. 


Mesmo levando em conta esse fatores, existe um que é o maior encorajador a quem comete tais atos: a impunidade. A maior parte dos agressores não responde por seus crimes, e os que são presos no máximo pagam a fiança e acabam soltos.

Precisamos rever nossas leis, educar melhor nossos filhos. Quanto maior a negligência, mais casos serão inseridos em nosso cotidiano. Precisamos ensinar aos nossos filhos que o caráter e o respeito mútuo são imutáveis e que um ser humano precisa agir assim, e não como verdadeiros trogloditas. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Falso Revolucionário


            O Conversa da Semana noticia e comenta muitas das “marchas” que acontecem pelo nosso país e fora dele. Como muitas coisas, as manifestações populares têm em sua origem um ideal justo e verdadeiro, lutando contra a repressão e feitas por pessoas que realmente estavam engajadas e/ou vivendo a causa. Essas manifestações, cujo nome popular do momento é marcha, continuam tendo ideais muito bacanas e, em sua absoluta maioria, justos, mas as pessoas que fazem parte delas...
        Bem, falemos sobre corrupção. O brasileiro de uma forma geral (finalmente!) está aprendendo que corrupção é uma coisa errada. (Não vou mexer na ferida e falar que “todo mundo” ainda rouba o lápis do coleguinha na escola, falarei apenas do campo político.) E, como está na moda, também organizaram marchas contra a corrupção. Uma proposta muito bacana de novo, com organizadores sérios que realmente tentam mudar algo, mas agora entra uma figura nova na nossa sociedade... O falso revolucionário.
         Se você estuda, faz faculdade ou convive com outras pessoas em um ambiente fechado de trabalho, provavelmente conhece uma penca dessas figuras. Pessoas que vivem abrindo a boca para falar mal da conjuntura “político-sócio-econômica” do município, do estado E do país (e possivelmente até da dos Estados Unidos) e... só. É, só. Mais nada. O revolucionamento para por aí. Agora me diz... Eu posso com uma coisa dessas?
         Mas tudo bem, pelo menos a pessoa está participando, né. Só que aí, o nosso amigo falso revolucionário, volta para a sua humilde (risos) residência depois da marcha e vai para as redes sociais dizer: “Caraaaaaca, mt booom lá na #MarchaContraCorrupção – tem q fazer sua parte msm!” Com um link para uma foto onde ele aparece com o rosto pintado de verde e amarelo e sua roupinha apertadinha sorrindo e fazendo pose no meio de outros iguais a ele. Na boa... Vai... ali no shopping, vai =)
         Marchas estão tão na moda que até Jesus tem uma agora.
        Quero deixar uma coisa clara antes que apareça alguém para dizer em comentários que eu estou me opondo a quem tem vontade de participar das manifestações “por um Brasil melhor”. Não. Jamais. Quem lê o que eu escrevo aqui no blog sabe que é justamente isso que eu busco, eu só estou repreendendo quem “participa”, porque está na moda (fingir) se preocupar com os problemas. Eu acho ótimo que as pessoas saiam às ruas, toda mudança só vem através da luta, mas, por favor, que só saia à rua quem realmente estiver disposto a lutar pela mudança.
Obrigado. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

New Nike Air Jordan XI Concord Causes Shopping Frenzy


The arrival of Nike's new Air Jordan 11 Retro Concords in stores just in time for Christmas brought pandemonium all over the country.

Thousands lined up across the country to shell out $180 for the black and white "J's" that went on sale at midnight.

Police were called to shopping centers in Indiana, Florida, Texas and Virginia among other states to control crowds of hundreds lining up for the shoes.

"I don't remember anything like this in the recent past at all, definitely not with the iPhone or anything like that," Linda Jackson, a spokeswoman for the Indianapolis Metropolitan Police Department, told ABCNews.com.

Indiana police were called to three malls to help control "hectic" scenes of hundreds of shoppers, including many teenagers and children.

"It was pretty much a surprise for us," Jackson said. "I imagine the malls knew, but I don't know that they were prepared for the response."

Frantic shoppers even tried to break down a door at one of the Indiana malls.

"There was a door that was damaged, but I don't believe they were able to gain access," Jackson said. "It sounded like these are the need-to-have item of the season, for some reason."

In Atlanta, at least four people were arrested in a mob scene at a suburban mall, according to the Associated Press. Twenty police cars responded and the crowd broke down a door to enter the mall before it opened.

Police had to smash the windows of a car to get two toddlers out after a woman had left them there to go buy the shoes. She was taken into custody when she returned, according to the AP.

Florida police used pepper spray on unruly shoe seekers and fights were reported in Kentucky; glass was shattered at stores in North Carolina.

Within hours, hundreds of pairs of the shoes were on sale on eBay, some for more than $500. Many of the pairs already had dozens of bidders.

"Tinker made it shine. Mike made it fly. You made it iconic," Nike said in a statement. "Jordan 11s only come around once a year, so don't miss this highly anticipated release."

The shoes were widely released and are available at stores such as Foot Locker and Champs, in addition to Nike stores. Air Jordans bring in an estimated $1 billion for Nike every year.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

De olho na Coréia do Norte

A morte do líder norte-coreano Kim Jong-il fez com que o mundo voltasse os olhos mais uma vez para a conturbada península coreana. As previsões sobre o futuro do país e de suas relações com o resto do mundo são as mais variadas.

A Coréia do Norte é uma das nações mais fechadas do mundo se comparada a outros países comunistas como China, Cuba e até mesmo à extinta União Soviética. O regime norte-coreano é profundamente repressor e a figura do líder supremo é encarada como uma divindade, devido à eficiência da propaganda estatal.

Esse pequeno, porém poderoso, país asiático nasceu com a Guerra Fria. O norte da península coreana  foi ocupada pelos soviéticos e o sul pelas tropas americanas no fim da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, a ideologia comunista e capitalista imperaram respectivamente nas duas regiões.

Esse racha ideológico criou dois governos distintos nas duas coreias e, como isso, uma guerra entre os dois países começou. O objetivo era dominar toda a península, entretanto nenhuma das nações, mesmo com apoio de duas superpotências (URSS e EUA), conseguiu obter êxito na campanha militar. Com o fim do conflito, nenhum acordo de paz foi assinado, o que levou uma tensão enorme à região e que se mantém até os dias atuais.

A guerra entre os dois países não foi retomada, mas o programa nuclear norte-coreano e os testes de lançamento de mísseis em águas sul-coreanas e japonesas sempre deixou a região em estado de alerta. Sem falar na fronteira entre as coreias que é fortemente guardada por soldados e tanques de guerra.

A economia norte-coreana é debilitada devido ao modelo comunista econômico que não vem apresentando bons resultados nas últimas décadas e a industrialização foi feita através de um enorme esforço nacional que matou 2 milhões de pessoas. Enquanto isso, os líderes do governo como Kim Jong-il vivem no luxo, consumindo os melhores vinhos franceses e assistindo a filmes ocidentais.

Com a morte do ditador, seu filho Kim Jong-um irá assumir o governo. Contudo, a sua pouca experiência política fez com que o mundo duvidasse de sua competência e de como ele vai administrar uma nação que possui um dos mais fortes exércitos do planeta. 

As potências ocidentais têm medo de que, devido a pouca experiência do novo ditador, pessoas do próprio partido possuam derrubá-lo, o que aumentaria a instabilidade na região.

A diplomacia e a inteligência dos EUA e da Coréia do Sul  estão trabalhando ativamente para que qualquer ameaça vinda do norte possa ser evitada. Contudo, esses dois serviços deixaram muito a desejara, pois a morte de Kim Jong-il só foi anunciada dois dias depois de seu falecimento. Ou seja, se os norte-coreanos tivessem lançado um míssil em Seul (capital sul-coreano) os governos ocidentais só saberiam disso, depois que a bomba atingisse o solo.

O governo chinês, aliado histórico do regime da Coréia do Norte, disse que apoiará o novo ditador. Mesmo assim, o apoio da China não acaba com a grande dúvida que paira no ar.  

Portanto, o mundo aguarda novas notícias da península mais badalada da Ásia, enquanto alguns já afirmam que o futuro dessa pequena potência nuclear mudará para melhor e outros preveem uma grande catástrofe política e militar.