quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A morte de um ídolo

Já fui criticado por quem fala que idolatro demais o Steve Jobs, que as vezes fujo da verdade ao falar sobre ele e coisas do tipo, mas nunca serei imparcial ao falar da figura que ele é.

Hoje todos nós recebemos uma péssima notícia: Steve Jobs morreu. Criador da Apple (autalmente a maior empresa de capital aberto do mundo em valor de mercado), dos estúdios Pixar (hoje comprados pela Disney) e pai de produtos como o o iPad, o iPhone e o iPod, Steve foi um dos maiores gênios do século XX.

Jobs defendia a popularização da tecnologia com qualidade (coisa não muito comprovada já que seus produtos nunca foram tão baratos assim, mas sempre estiveram entre os melhores). Também defendia a acessibilidade nos computadores e nos gadgets, o que de fato era provado com a usabilidade de suas criações.

Depois de quase ter ido à falência na década de 90, a Apple foi salva por, pasmem (ou não) por Bill Gates. Gates, hoje “aposentado” fez uma ótima jogada: além de tirar a maior empresa do mundo do buraco, ele investiu na empresa que hoje em dia é a principal ameaça à Microsoft, ou seja, perde-se por um lado e ganha-se por outro.

A “luta” de Jobs começou em meados de 2004, quando seu câncer o deixou debilitado justamente na época em que a marca estava em seu auge comercial. Depois disso, passou por um transplante de fígado e por conta disso teve sua morte publicada acidentalmente em importantes redes de notícia como a Bloomberg.

Depois disso foram vários casos de internações, melhoras e pioras no seu estado clínico. Nessas suas idas e vindas, ele lançou o gadget que é o mais querido por todos: o iPhone. O iPhone foi uma revolução no mercado de smartphones. Naquela época, não se imaginava um telefone com tantos recursos e tanta tecnologia. Lembro-me de vazamentos de documentos de empresas como as Nokia em que membros da direção diziam não acreditar que um aparelho como aquele fosse possível. 

Aos que olhavam de fora, Jobs estava bem, continuava participando ativamente das criações da empresa, apresentava novos produtos e jamais estagnação, mas ele piorava... Em agosto, Stevie saiu do comando da empresa alegando motivos pessoais (obviamente por causa da doença), todos sabíamos que algo ruim estava por vir, e veio.
Nesta quarta feira, 5 de outubro de 2011, Steve Jobs morreu em decorrência do seu câncer. Não fui só eu que perdi um ídolo, não foi a Apple que perdeu um fundador, foi o mundo que perdeu uma grande mente.


Vá em paz, Stevie!

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