Já
fui criticado por quem fala que idolatro demais o Steve Jobs, que as
vezes fujo da verdade ao falar sobre ele e coisas do tipo, mas
nunca serei imparcial ao falar da figura que ele é.
Hoje
todos nós recebemos uma péssima notícia: Steve Jobs morreu.
Criador da Apple (autalmente a maior empresa de capital aberto do
mundo em valor de mercado), dos estúdios Pixar (hoje comprados pela
Disney) e pai de produtos como o o
iPad, o iPhone e o iPod, Steve foi um dos maiores gênios do século
XX.
Jobs
defendia a popularização da tecnologia
com qualidade (coisa
não muito comprovada já que seus produtos nunca foram tão baratos
assim, mas sempre estiveram entre os melhores). Também defendia a
acessibilidade nos computadores e nos gadgets, o que de fato era
provado com a usabilidade de suas criações.
Depois
de quase ter ido à falência na década de 90, a Apple foi salva
por, pasmem (ou não) por Bill Gates. Gates, hoje “aposentado”
fez uma ótima jogada: além de tirar a maior empresa do mundo do
buraco, ele investiu na empresa que hoje em dia é a principal ameaça
à Microsoft, ou seja, perde-se por um lado e ganha-se por outro.
A
“luta” de Jobs começou em meados de 2004, quando seu câncer o
deixou debilitado justamente na época em que a marca estava em seu
auge comercial. Depois disso, passou por um transplante de fígado e
por conta disso teve sua morte publicada acidentalmente em
importantes redes de notícia como a Bloomberg.
Depois
disso foram vários casos de internações, melhoras e pioras no seu
estado clínico. Nessas suas idas e vindas, ele lançou o gadget que
é o mais querido por todos: o iPhone. O iPhone foi uma revolução
no mercado de smartphones. Naquela época, não se imaginava um
telefone com tantos recursos e tanta tecnologia. Lembro-me de
vazamentos de documentos de empresas como as Nokia em que membros da
direção diziam não acreditar que um aparelho como aquele fosse
possível.
Aos
que olhavam de fora, Jobs estava bem, continuava participando
ativamente das criações da empresa, apresentava novos produtos e
jamais estagnação, mas ele piorava... Em agosto, Stevie
saiu do comando da empresa alegando motivos pessoais (obviamente por
causa da doença), todos sabíamos que algo ruim estava por vir, e veio.
Nesta
quarta feira, 5 de outubro de 2011, Steve Jobs morreu em decorrência do seu câncer. Não fui só eu que perdi um ídolo, não foi a Apple
que perdeu um fundador, foi o mundo que perdeu uma grande mente.
Vá
em paz, Stevie!
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