segunda-feira, 30 de maio de 2011

[ATUALIZADO] Free Hugs, entre nessa você também!


Vivemos em um mundo onde o contato humano é raro, somos egocêntricos, vivemos em um mundo onde o “eu” tem tido mais importância que o “nós”, mas uma pessoa quis nadar contra a corrente.


Certo dia, Juan Mann decidiu iniciar a campanha, pegou uma cartolina, escreveu “Free Hugs” (em português, Abraços Grátis) e saiu com ela pela Pitt Street Mall, uma rua de Sidney, Austrália.

Seu pensamento era somente alegrar as pessoas e fazer com que elas passassem essa atitude adiante. Depois de um tempo, a campanha foi proibida pela polícia, dando início a outra campanha. Mann e seus amigos resolveram fazer então um abaixo-assinado para que o movimento pudesse voltar às ruas, conseguiram nada mais nada menos que 10 mil assinaturas.

A campanha então se expandiu mundialmente graças a um vídeo postado no Youtube, em dois anos ela já exisia em mais de 10 países.
Esse texto é para convocar você, leitor do blog que mora no Rio de Janeiro a aderir à campanha.

Junte-se conosco para levar alegria às outras pessoas através de um abraço. O Free Hugs RJ acontecerá no próximo dia 16 de dezembro na Praia de Ipanema, a concentração será em frente à estação de Metrô General Osório, e não se esqueçam de levarem um cartaz escrito “Free Hugs” ou “Abraços Grátis”.

Um abraço seu pode deixar o dia de alguém muito mais feliz. Venha por um sorrIso no rosto dessa pessoa e também no seu. Junte-se ao Free Hugs.

Link do evento no facebook aqui

Só para lembrar:
Levem um cartaz escrito "Free Hugs" ou "Abraços Grátis"
Data: 16/12/2012
Horário: Concentração às 14h e saída às 15h
Local: Em frente á estação de Metrô General Osório


Visualizar Praça General Osório em um mapa maior

domingo, 29 de maio de 2011

Este é o mundo em que vivemos



Ficamos um pouco parados nesses dias e, para compensar, voltamos hoje com mais uma novidade para você que lê o Conversa da Semana. Agora você também pode nos "ver". Este é o primeiro vídeo produzido para o blog e gostaríamos de saber o que vocês acharam da ideia nos comentários.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reino Unido e Irlanda, "inimigos" em processo de paz

Rainha Elizabeth ao lado da presidente irlandesa
A República da Irlanda fazia parte do Reino Unido e separou-se do mesmo após uma batalha pela independência, que durou dois anos. As ações inglesas na Irlanda vinham irritando o povo daquele país. Além disso, havia a questão religiosa, onde os britânicos eram protestantes e os irlandeses católicos.


Em 1921, a independência foi alcançada e durante as últimas décadas o país cresceu rapidamente. Chegou a ser chamado de Tigre Celta, devido ao grande crescimento econômico e em 1973, passou a integrar a Comunidade Europeia (hoje chamada de União Europeia). Mesmo assim, as feridas causadas por anos de tensão com a Grã Bretanha não foram completamente curadas.

Na Irlanda do Norte, nação integrante do Reino Unido, mas que está situado na ilha irlandesa, foi palco de ataques terroristas durante as últimas décadas. O IRA (Irish Republican Army), fazia atentados na região e defendia a anexação do território citado anteriormente à República da Irlanda. Isso porque a maior parte da população norte-irlandesa é protestante, o que fazia com que a minoria católica de lá sofresse preconceito. Esses longos anos de terrorismo, que transformaram a região em um barril de pólvora, “terminaram” em 2005 quando o IRA decidiu acabar com a luta armada.

Por tanto, deve ter sido duro para a Rainha Elizabeth visitar a Irlanda na última terça-feira. Mesmo assim, a chefe de estado visitou a capital Dublin, o Croke Park (um estádio onde tropas britânicas metralharam civis, causando a morte de 14 pessoas) e teve encontros com o os governantes do país. Ao longo da visita, protestos e confrontos com a polícia ocorreram pelas ruas da capital. Em um discurso feito na noite da quarta-feira passada, no Castelo de Dublin, a monarca não pediu desculpas pelos atos ingleses no país, contudo disse que reconhece os erros ali cometidos pela sua nação.

Essa visita, mesmo sendo simbólica, mostra que a relação entre os dois países está melhorando. O que é interessante para a Irlanda, pois esta foi profundamente atingida pela crise de 2008-2009. As consequências desta tragédia econômica foram tão dramáticas para os irlandeses, que estes tiveram que solicitar um pacote de socorro à União Europeia.


Já os ingleses, arrecadaram alguns milhões de euros com o turismo, devido ao casamento real (como disse no post:O casamento de Kate e Willian, uma arma contra crise econômica britânica) e mais dinheiro entrará no ano que vem, pois as Olimpíadas serão em Londres. Além disso, eles ajudaram no pacote econômico usado para salvar a economia irlandesa.


Por conseguinte, é evidente que a crise europeia precisa ser vencida em conjunto, logo, para que esse processo seja menos doloroso e mais rápido, é preciso que antigas diferenças sejam superadas.   

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Estamos realmente seguros?


No final do mês de abril houve um caso importante no mundo dos games: a PlayStation Network(PSN) foi invadida por crackers. Não só esses como outros ataques nos remetem à uma pergunta: Estamos realmente seguros?

No caso da PSN, como ela também é uma loja virtual, foram roubados dados pessoas dos usuários. Hoje em dia tudo está na internet e em servidores, desde aquele check in no foursquare dizendo que está com aquele amigo num restaurante até nossas contas bancárias e demais dados pessoais (que, no caso da PSN, foram roubados também dados de conta bancária e afins). Bom, neste caso, antivírus e firewalls não adiantam muito...

Há um tempo atrás servidores da NASA, Microsoft, Automattic (WorldPress) e o sistema do Acelerador de partículas LHC também foram invadidos. Muitos se assustam quando eu falo da NASA, mas é verdade, e isso nos torna a pensar sobre a nossa segurança na internet, afinal, como a Agência Espacial dos Estados Unidos, cercada de firewalls, hackers, uma das maiores seguranças virtuais pôde ser invadida?

A segurança virtual como todos querem de fato não existe, ao que compreendemos, nunca existirá. Certa vez estava em um cybercafé, quando de repente entra uma mulher furiosa, diz que acessou seu e-mail naquela loja e que ele havia sido invadido por crackers e que a loja deveria se responsabilizar por isso, na mesma hora me manifestei:

-A loja não pode se responsabilizar, a senhora sabe se isso foi no seu PC?

Logo ela para pra pensar, mas continua irredutível:

-Eu atualizo o meu computador sempre, meu antivírus também é atualizado, não tem como isso ter acontecido na minha casa!

-Mas minha senhora, os servidores da NASA foram invadidos, eu também sempre mantive o meu atualizado e acabou acontecendo o mesmo.

Ela pede desculpas e se retira.

Além do roubo de dados, outro golpe que tem crescido é o que ladrões utilizam dados das pessoas em redes sociais para investigar suas vidas e assim descobrirem sua rotina, lugares que frequentam e classe social.

Muitos jovens escrevem muitas coisas nessas redes. Em uma semana observando eu pude descobrir em que curso de inglês meus amigos frequentam, o horário do curso e em qual cinema e sessão eles iriam ver o filme 'Thor'. Se eu quiser me aprofundar mais ainda, eu posso descobrir em qual colégio cada um estuda e se mais de uma pessoa estuda na mesma escola, também descobrirei.

Nunca de fato estaremos completamente seguros e por menor que ela seja, sempre haverá uma brecha na segurança. Deixe seu antivírus e seu firewall sempre ativados, desconfie de qualquer e-mail de tal festa que na verdade nunca existiu, qualquer mensagem é suspeita, só compre em sites de compras que sejam famosos e não se esqueça: Apesar de ser legal, não fique dizendo pelo twitter os lugares onde você frequenta, isso pode ser usado contra você, afinal, a segurança está acima de tudo.

sábado, 21 de maio de 2011

De: Mateus - Para: Mellina

Hoje não falarei de crises econômicas, zona do euro e inflação. Sei que todos falam dele, seja bem ou mal, mas sempre falam dele. Todos o procuram. Quando o encontram ficam felizes e tristes quando o perdem (ou não...). É sobre o amor que irei escrever. Um sentimento banal, mas que pode mudar sua vida completamente.

Eu sempre procurei um relacionamento sério. Sei que ficar é muito bom, entretanto gosto de estabilidade e de ter alguém pra dizer “eu te amo” de vez em quando. É engraçado, porque quando se procura um amor, você nunca encontra. Lembro-me que ia a vários lugares na esperança de achar alguém legal, só que ninguém me agradava.

Outra coisa mais engraçada ainda é que o amor pode estar MUITO perto da gente, só que não percebemos! Às vezes demoramos horas, meses e até anos pra se tocar que a pessoa que senta do seu lado na escola, ou seu vizinho do prédio é a “tampa da sua panela”.

Foi assim comigo. No início eu não acreditava e pensava: “Ela NUNCA vai aceitar sair comigo. Não tenho chance alguma”. Não costumo investir em nada que é incerto, mas resolvi tentar. Contudo, ela aceitou! E eu passei a pensar diferente: “Talvez eu tenha alguma chance...”. Depois da primeira saída, veio a segunda, depois a terceira... Enfim, quando me dei conta, estávamos saindo quase todos os finais de semana!

A conversa, as piadas, o sorriso... Tudo nela era (é) totalmente demais! Me apaixonei e perdidamente. As músicas do meu celular mudaram completamente. Passei a ouvir uns sons bem “I’m so in Love with you...” Pensava (penso) nela todos os dias e até ficava cheirando a minha camisa depois dos encontros (meio coisa de louco, eu sei).

Sabe aquelas cenas de filmes de romance, em que o casal está se conhecendo e fica tocando uma musiquinha no fundo? Então, eu me imaginava em uma dessas cenas quando conversava com ela. Era como se tudo fosse tão bom e nem víamos o tempo passar.

Acho que já deu pra mostrar o que o amor está fazendo comigo. Ele nos deixa louco, nos sensibiliza, muda o nosso jeito de ser e vira o seu mundo de cabeça pra baixo. Mas é uma das melhores sensações que existe no mundo.

E tenho que agradecer a uma pessoa por me fazer tão feliz. Obrigado, Mellina. Sem você, eu seria um cara triste e incompleto.

Eu te amo demais!

“Whatever you go, whatever you do, I will be right here waiting for you” –Richard Marx

É hoje!

Esta pode ser a última vez que estou escrevendo um texto. Pode ser a minha última madrugada fazendo coisas inúteis na esperança de uma pontinha de sono chegar e me levar para a cama. Esta pode ser a última vez que lêem o que eu escrevo, talvez a última vez que lêem. E para quem é virgem, essa é uma boa hora para se ter pressa! É hoje!

Não é segredo, o mundo inteiro tomou um choque ontem, dia 20 de maio, quando seguidores das ideias do matemático evangélico Harold Camping tomaram as ruas pelo mundo afirmando, categoricamente, pela segunda vez, baseados em um sistema numérico que o próprio Harold inventou, que o mundo acaba hoje! Não passaremos do dia 21 de maio do ano de 2011 depois do nascimento de Jesus Cristo.

Agora todas as coisas pelas quais estamos passando fazem sentido, todas as provações as quais somos obrigados a vencer periodicamente, tudo tem uma razão. Os onze Big Brothers Brasil, os dois mandatos de George W. Bush, Justin Bieber, Restart, Rebecca Black, Mensalão, Jair Bolsonaro, Tiririca, a Dança do Quadrado! Eram sinais e, nós, que não somos tão iluminados quanto o senhor Camping, não os enxergamos.

Pois é, chegou a hora do Juízo Final. E você estava preocupado com dezembro de 2012, né? Deu-se mal, foi fazer planos para fazer as coisas malucas que queria só no ano que vem, olha aí a zebra agora. Mas veja o lado bom disso. Não vai ter BBB em 2012!

Falando sério por um parágrafo ou dois agora. A irmã que é diretora da escola que eu estudo me disse uma vez que não devemos julgar as pessoas, mas como eu não prestei muita atenção, eu digo que o seu Harold aí colocou na cabeça que queria ser conhecido, isso desde pequeno, que queria fazer alguma coisa da qual as pessoas lembrassem. Chegou aos 89 anos sem conseguir lá muito sucesso e teve sua grande ideia. Vou assombrar as pessoas com aquilo que elas mais temem: o fim dos tempos! (risadas malignas aqui)

(Deu meia noite agora e eu ainda estou vivo, Mr. Camping.)

Porém, para tristeza, esse velho senhor fracassou em sua última e desesperada tentativa de fazer parte dos livros de história. É que existem tantas, mas tantas teorias sobre o apocalipse por aí que o assunto é banal. Eu estou aqui fazendo piada sobre ele. Talvez no dia 21 de maio de 2012, o Jornal Hoje – ou o Superpop – lembre que “faz um ano que o mundo acabou, de novo”, só que em 2013, depois de a gente ter zoado os Maias no dia 22 de dezembro, ninguém vai mais lembrar dele. A não ser claro, que ele corrija seus cálculos novamente e invente mais uma data para o fim do mundo (façam suas apostas nos comentários).

Não, esse não é o último texto que eu escrevo. Não, o Juízo Final não virá hoje e eu tenho plena certeza que mesmo que exista justiça divina, a gente extingue a espécie antes de Deus precisar fazer isso. Durmam tranquilos à noite, vocês irão acordar domingo para reclamar que a semana está começando de novo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A realização de um sonho


EU VOU! Essas foram as duas palavras que eu mais disse desde o dia 7 de maio. Por que eu falaria isso? Por que eu, Roger Amaral, VOU AO ROCK IN RIO! Foram anos esperando para que o festival voltasse ao meu Rio, à nossa terra terra natal, afinal, como diz o ditado: “O bom filho à casa torna”.

Como foi noticiado em todos os meios de comunicação brasileiros, os ingressos para o Rock In Rio começaram a ser vendidos as 0h01min pela internet no site www.rockinrio.com.br e no www.ingresso.com e às 10h nos quiosques oficiais do evento nos shoppings BarraShopping, Nova América e Rio Sul, como eu queria ter meus ingressos em mãos e no site não podia comprar com cartão de débito, fui-me com meus amigos para a fila do Nova América.

Entrei na fila cerca de umas 8h para garantir meu lugar no evento. Cinco minutos mais tarde, a fila já tinha crescido uns 5 metros, agora era oficial: Eu não saia de lá sem eles. Chegou a hora! As 10h começam as vendas de ingressos no quiosque, e a tensão aumenta. Ja são 10:30 e eu não saí do lugar, alguém está ficando nervoso... 11h, 12h, 13h, 14h e eu só andei uns poucos metros.

Depois de todo esse tempo sem qualquer informação sobre o andamento da fila, eu descubro só tem um guichê de atendimento e que, para os pagamentos em cartão, eles estão fazendo um cadastro no ingresso.com. Me desanimei? Em hipótese alguma, mas já estimei a minha volta pra casa em torno das 18h. Quando um milagre acontece: às 15h as senhas começam a serem distribuidas.

Feito isso, a fila anda, só que ainda muito lenta, e outro milagre acontece: eles criam uma fila preferencial para dinheiro. Em menos de meia hora eu ando o dobro que eu havia andado nesse tempo todo, “TA CHEGANDO, TA CHEGANDO” era o que não saia da minha mente. PRONTO! Eu e meus amigos somos os próximos, mas eu presencio uma cena não muito feliz.

Ao meu lado, tem uma mulher, aparentemente uns 25 anos que está revoltada, ela chegou na filas às 6h e até aquele momento não havia comprado o seu ingresso. Enquanto isso, eu e mais centenas de pessoas passamos a frente dela, pois estávamos na fila preferencial. Confesso que me senti constrangido, mas eu não poderia fazer nada, e mesmo se pudesse, se fosse aquela mulher no meu lugar, ela faria o mesmo, então fui-me para a sala reservada para pegar meus ingressos.

Mãos tremendo e suando, ansiedade, eu não me concentrava em mais nada, só naqueles ingressos.
Os 15 minutos que eu passei dentro daquela sala esperando a minha vez foram os mais longos da minha vida, mais do que aqueles que demoram horas pro final daquela aula de matemática chata no último tempo em plena sexta feira. Minha vez chega, fico mais nervoso ainda, gaguejo na hora de falar os dias que quero comprar, mas finalmente pego os meus ingressos. O mundo para, não sei se pulo, grito, choro ou me desespero. Pago os meus ingressos e naquela suprema felicidade agradeço àquele simpático senhor de cabelo grisalho que me atendera naquele momento e me retiro.

Missão cumprida! Fiquei 8h na fila, passei fome, sede, fiquei com os pés doendo mas tudo isso valeu a pena. Depois de sonhar durante anos, de me organizar durante meses, eu posso falar: ROCK IN RIO 2011, EU VOU!

domingo, 15 de maio de 2011

Carros argentinos barrados na fronteira brasileira

Mais de 2.000 veículos já foram barrados
Em resposta ao governo argentino, O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) criou uma barreira para dificultar a importação de veículos. A medida foi criada visando atingir os argentinos, contudo, segundo as leis da Organização Mundial do Comércio (OMC), a medida tem que valer para todos os países que exportam automóveis para o Brasil.

Dessa forma, México, Alemanha, China, Estados Unidos e outras nações também foram afetadas. A barreira funciona da seguinte forma: o importador terá que pedir uma licença prévia para a liberação de guias. Antes, esse processo era feito de forma automática, o que facilitava a entra de produtos aqui. Assim, com uma burocracia maior, os carros demorarão mais para atravessar as fronteiras brasileiras.

Há alguns anos, inúmeros produtos que exportávamos para a Argentina estavam ficando presos na fronteira, devido às barreiras burocráticas impostas pelo governo Kirchner. A “lista dos barrados” inclui desde ovos de Páscoa a tratores que seriam usados por agricultores daquele país. Segundo a OMC, produtos que necessitam de licença prévia para a liberação de guias, podem ficar no máximo 60 dias “presos” na fronteira. Entretanto, estes estão parados lá por muito mais tempo.

Assim como vários países na América do Sul, a Argentina está com o mercado interno aquecido, mesmo assim, as indústrias desse país exportam muito para o Brasil. Segundo o G1, de janeiro a abril, os argentinos exportaram para cá 142.773 das 231.918 unidades produzidas nesse período. Ou seja, do total exportado, 82% veio para o Brasil.

A resposta dada pelo nosso governo foi bem justa, já que a Casa Rosada não está respeitando as leis internacionais de comércio e ainda compromete os acordos de diminuição de taxas comerciais entre os países do MERCOSUL. O governo brasileiro disse que está aberto a negociações com a Argentina, mas afirmou que não vai acabar com a medida vigente.

Além de incomodar o governo Kirchner, o Brasil visa proteger o mercado interno de automóveis que vem sendo fortemente invadido por carros chineses, como disse no post Papai, compra um carro da China?. Contendo a invasão, o governo espera acabar com ou diminuir o déficit de exportação de automóveis que estamos enfrentando.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Participações especiais no Conversa!

Tem novidade no Conversa da Semana!
A partir de hoje, você que nos acompanha também pode ter um texto seu publicado aqui no blog! Basta entrar em contato conosco através do nosso twitter, facebook ou pelos nossos perfis pessoais nas redes.
. Leremos todos os textos, mas claro, escolheremos os melhores para serem publicados periodicamente entre as postagens regulares do Conversa da Semana!

Hoje, nossa primeira participação especial! Confiram o texto da amiga Alice T. no post abaixo!

Como é bom escrever!


Ninguém acorda e pensa: “Hoje vou escrever sobre a vida e várias pessoas irão ler e se identificar comigo.” A vontade de escrever caminha junto com o desejo de colocar alguma coisa para fora. Seja um sentimento, uma idéia ou opinião, que já está tão grande dentro de você e que já não cabem mais. A partir desse momento, vem a brilhante idéia de pôr no papel o assunto sobre o qual está escrevendo. Assim, ele deixa de ser exclusivamente seu e passa a ser do mundo.

O bacana de escrever é que nós pensamos uma coisa, escrevemos outra e quem lê absorve uma terceira, baseada em suas próprias experiências.

Quem escreve tem a intenção de mostrar algo, mostrar para todos, para algum amigo especial, para os familiares, e até para si mesmo. No ultimo caso, é como se já soubéssemos, mas só nos damos conta quando conseguimos visualizar tal sentimento, opinião ou idéia ali, na nossa frente. Talvez por medo, talvez por não querer aceitar, ou por necessidade de acreditar apenas no que é real e palpável.

Nós humanos, e na maioria das vezes nós adolescentes, temos a mania de achar que tudo na vida só acontece com a gente. Principalmente as situações chatas e os acontecimentos desagradáveis. Quantas vezes você não pensou: “Essas coisas só acontecem comigo!”?

Então vem a parte mais legal de escrever: Quando dividimos com o papel e a caneta a fase ruim que passamos, ou estamos passando, tiramos um peso enorme de dentro da gente. E, além disso, mesmo sem querer, ajudamos muitas pessoas que lêem os tais ‘textos tristes’. Agora você deve estar pensando: “Ajudam como? Deixando a pessoa pior ainda? Que maluquice!”. Caro leitor, você só está vendo o lado ruim de dividir nossas melancolias.

Quando você percebe que não é o único a passar por problemas, que existem outras pessoas, mesmo que seja apenas UMA você volta a ver uma luz no fim do túnel. E muito mais que isso, quando você percebe que o autor superou e deu a volta por cima, ao final do texto suas energias estão renovadas. Sua vontade de seguir em frente está viva novamente e dessa vez será muito maior.

Então aqui vai uma dica: nunca deixe de escrever. Por mais que sua intenção seja que ninguém leia, às vezes ter como “ouvintes” um papel e uma caneta já está de bom tamanho para aliviar uma dor ou uma tristeza que parece que vai durar uma eternidade. E não se pode esquecer que, sem querer, você ajuda muitas pessoas, que podem vir a ajudar outras pessoas!

O bom texto não é aquele que a gente pode ler, mas sim aquele que pode ler a gente.

Por Alice T.

Como é ilógico esse tal preconceito

Estava voltando para casa depois da aula ontem, o ônibus estava meio cheio, daí abriu um lugar para sentar e eu fui até lá. Eu ia até lá. Antes que eu pudesse chegar à cadeira um outro homem já o ocupava. A primeira coisa que me veio à cabeça foi algo que envolvia a mãe dele e que não convém ser publicado, mas depois eu percebi que aquele homem tratava-se de um portador da Síndrome de Down e confesso, envergonhado, tive pena e achei que fazia uma boa ação.

Uma parada depois eu consegui me sentar no banco atrás do daquele homem e percebi que ele conversava com a mulher sentada ao seu lado. Mais duas paradas e eu já participava da conversa. Era fácil notar os primeiros fios de cabelo branco no contraste com o curto cabelo negro e as grossas sobrancelhas que, curiosamente, eram o que mais prendia minha atenção.

O que será que um portador de Down poderia estar conversando com dois estranhos no ônibus? Talvez eu mesmo fizesse essa pergunta antes desse episódio, pois saiba que foi aí que minha visão daquele momento mudou completamente. O homem dizia que estava estudando em uma escola que há perto da casa dele aqui mesmo em João Pessoa, disse que passara o dia com a mãe, que não mais lhe acompanhava naquela hora, e que estava indo para casa, pois suas aulas eram à noite.

Orgulhoso do bom trabalho que vinha fazendo, contou-nos que já sabia o abecedário inteiro, um grande progresso, segundo o homem. Também contou, sorrindo, que estava fazendo aula de teatro! Eles estão preparando uma peça que irá se apresentar aqui, em Campina Grande, também na Paraíba e até em Natal! Infelizmente, desci na parada seguinte e não sei o rumo que aquela prosa tomou.

Cheguei a minha casa e me sentei na cama. Sorria. Como eu havia sido ignorante mais cedo na ocasião do assento. Por que eu haveria de sentir pena de um homem tão feliz? De alguém muito mais feliz do que eu! Ele deveria sentir pena de mim, de todos nós, só que este homem sabe muito bem que o dever dele é aproveitar a vida, e o faz.

Só podemos chegar a uma conclusão com essa história. Como é ilógico esse tal preconceito. Seja contra quem for, um livro jamais deverá ser julgado por sua capa e uma pessoa, muito menos, pode ser julgada por sua aparência, por suas crenças, por suas deficiências, por suas escolhas ou por nada que não seja ela mesma.

Este encontro com esse homem, que só aconteceu porque eu havia me atrasado na sala e perdido a hora do meu ônibus de volta para casa, foi uma daquelas gratas surpresas e eu sei que a vocês não puderam ver o que eu vi, mas eu lhes conto, fielmente, e espero que o tapa na cara que eu levei, estada-se a todos vocês que achem que precisem.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Papai, compra um carro da China?

 Face? Cielo? Jac J3? Chery? Jac Motors? É um tanto estranho ler esses nomes em vários carros tão diferentes e que surgiram do nada nas ruas das grandes cidades brasileiras. Esses veículos vêm da China, caros leitores e estão invadido o nosso país como se fossem mais um produto Made in China.

Com o câmbio favorecendo os chineses e o crescimento do poder de compra das classes C e D fizeram com que grandes empresas de automóveis, como a Chery e a Jac Motors, investissem na venda de carros populares no Brasil. Com preços entre R$20 e R$40 mil, em poucos anos, as vendas dispararam.

Segundo dados do jornal “O GLOBO”, no início do ano passado, as compras de veículos da China representavam US$ 16 mil, no mesmo período desse ano o total foi calculado em US$26,3 milhões. Dessa forma, os papeis estão se invertendo, já que antes exportávamos carros para a segunda maior economia do mundo, entretanto, agora, os chineses estão exportando cada vez mais veículos pra cá. Mas como esses carros fizeram tanto sucesso?

O preço? Talvez, contudo eles custam, como foi dito acima, entre R$20 mil e R$40 mil e automóveis de outras empresas conhecidas no país também podem ser encontrados pelo mesmo preço. Então o que aumentou a procura por esses produtos chineses? Eles vêm completos. Airbag duplo, MP3 player embutido, ar-condicionado de fábrica, direção hidráulica, trio elétrico... E muitos possuem freios ABS!

Esses vários acréscimos fizeram o consumidor brasileiro “deixar” o antigo Palio e o Uno da Fiat, já que estes ficam mais caros quando se coloca tudo o que os carros da China já possuem de fábrica. Além disso, a Chery e a Jac Motors criaram um forte esquema de manutenção dos seus automóveis no Brasil. Dessa forma, o consumidor não deve ficar com medo caso aconteça algum problema com o seu produto.

Entretanto, esses automóveis só usam gasolina. O que pode ser ruim em tempos de alta do produto e em uma época em que uma ideologia de preservação do planeta já está ganhando força. O design também é um problema, eles possuem formatos muito estranhos aos olhos do brasileiro. Sem falar na má fama dos produtos chineses, que são conhecidos pela péssima qualidade.

As montadoras da segunda maior economia do mundo são muito jovens, se comparadas a outras grandes asiáticas, como a Toyota, Kia e Hyundai. Assim, essas estão aprimorando cada vez mais seus produtos, melhorando o seu design, adaptando-os a combustíveis alternativos e melhorando a qualidade desses, para por fim a má fama.

Portanto, em alguns anos, creio que o primeiro carro de muitos jovens será um chinês. Já estou pensando em comprar um quando fizer 18 anos.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

Hoje eu não vou falar mal de nada. Não vou usar meu espaço para dizer que o Dia das Mães, mesmo sendo uma data oficial e fazendo parte do calendário católico é uma ocasião comercial que serve muito bem aos caprichos capitalistas, sendo a segunda época do ano em faturamento para o setor. Hoje, eu não vou falar sobre o segundo domingo de maio, vou falar sobre a quem ele é dedicado.



A primeira casa de cada um de nós, não há nada mais significativo do que carregar um ser dentro de si, que ser o escudo que protege aquele pequeno indivíduo que ainda não é capaz de enfrentar a selvageria do mundo extra-uterino e, quando a vida finalmente irrompe à luz, preparar simplesmente por amor aquele futuro homem ou mulher que um dia, doída, entregará ao destino.


Ser mãe é ser clichê, é ser coruja, é alimentar a maior das amizades unilaterais que existe. É escutar um nada e saber exatamente o que está acontecendo, é ser maltratada, mas jamais titubear ao declarar a grandeza dos seus sentimentos. Ser mãe é sofrer com o filho que se perde no caminho e ter a certeza de que vai ajudá-lo a se encontrar, não importa a dor do processo.


Há um quê de nobre em dedicar uma parte da sua vida gratuitamente para alguém que nem mesmo pediu para que fizesse isso. Há algo de especial em ser mãe. Sei que vou morrer sem entender o que leva essas mulheres a se portarem da maneira que for precisa para defender seus filhos ou seus ideais ou apenas os seus nomes, porém sei que é o amor, mais, é o amor imensurável de mãe.


O mesmo amor que leva mães pobres e sem esperança de futuro para sua criança a migrar da sua terra para outra, maior, onde ela irá sofrer em dobro, tendo que trabalhar em dois empregos, cuidar do seu barraco na favela, cuidar da criança, zelar para que ela não opte pelo fácil caminho errado que lhe é oferecido pelo meio, e tudo para que ela possa estudar e, quando crescer, ter uma vida melhor que a que ela teve.


Não existe amor maior do que aquele de mãe, portanto, não devemos amá-las na mesma intensidade, mas devemos ter e demonstrar o máximo de carinho, afeto e respeito que nos for possível. Devemos entender que o tempo passa para todos e estar lá para suprir todas as necessidades daquela velha senhora que já fez muito mais por você do que qualquer sacrifício que você venha a fazer por ela e devemos estar felizes por dar o que recebemos em abundância na nossa infância, amor.


Feliz dia das mães. Dona Mara, amo você.


sábado, 7 de maio de 2011

União homoafetiva


Dia 5 de maio de 2011, a democracia brasileira sofre um grande avanço, mas primeiro vamos contar o acontecido desde seu início...

Na véspera, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece a união estável entre casais de mesmo sexo. O assunto logo tomou as proporções que merecia, a tag #uniaohomoafetiva se tornou um dos tópicos mais discutidos do Twitter, eu, inclusive, expressei a minha opinião sobre o assunto no fórum.

Podendo ser assistido pela televisão através do canal TV Justiça e também pelos portais de internet Terra, Globo.com, Uol, e Ig, cada frase, cada palavra da acusação e da defesa eram motivo de manifestações, algumas dessas polêmicas até demais ao meu ver...

Um pastor, creio que grande conhecido de todos, fez uma campanha massiva contra o reconhecimento da união estável, dizendo: “Homoafetiva não é entidade familiar, vote contra essa lei inconstitucional” e convocando, segundo ele, 'o povo de Deus' para enviar e-mails aos ministros do STF para votarem contra a lei, e não foi só o pastor que se movimentou contra.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi um dos órgãos que foi publicamente contra a lei, eles inclusive enviaram um advogado representando a conferência. Todas essas manifestações nos fazem pensar se realmente obedecemos ou não o fato do estado ser laico, já que instituições como essas quando vão defender suas ideias se referem a 'Deus', 'Jesus', e a 'cidadãos cristãos', era nesse assunto que o advogado da CNBB estava tocando a todo momento.

Apesar da grande campanha da CNBB, do pastor Silas Malafaia e de outros religiosos e políticos, o bom senso venceu e o STF reconheceu com unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo.

Em pleno século XXI, na sociedade em que vivemos, não podemos ignorar a comunidade LGBT. Ela está em nossas famílias, nossos bairros, convivemos com ela constantemente. A legalização da união estável entre casais de mesmo sexo é nada mais que o reconhecimento dos direitos civis.

Agora, com a 'perda' da batalha dos religiosos sobre esse assunto, eles estão querendo derrubar a PLC 122, lei que torna a homofobia um crime. Já existem abaixo-assinados CONTRA a PLC 122, o que prova que essas pessoas querem continuar com esse preconceito babaca.

Temos que acordar, o mundo não pode mais sucumbir às ideias arcaicas que nos foram impostas durante todos esse anos. A união estável entre casais de mesmo sexo, novamente, é um grande avanço na democracia brasileira e a lei que fará da homofobia um crime também seria.

Para os que querem assinar a petição e exercer seu papel de cidadania, basta clicar aqui.

E que o bem do nosso país seja feito como reza a nossa constituição, onde "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza"

ATUALIZAÇÃO 11/05/2011: Hoje, o STJ também reconheceu a união homoafetiva.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre preços justos



De fato, tais produtos ao chegarem ao Brasil sofrem uma forte taxação tributária ao ponto de terem o preço aumentado “x vezes”.
      
Podemos pensar que há um conflito entre consumidores e vendedores. Vendedores sempre querem vender seus produtos por um preço maior para ob ter maiores lucros. Compradores sempre querem comprar produtos por um preço menor para obter uma boa relação custo X benefício.
       
Então, cabe ao governo, no papel de intermediador de interesses, buscar um equilíbrio entre as classes de compradores e produtores. Infelizmente, no caso do Brasil, esse papel de apaziguador não é exercido porque, em relação às importações de tecnologia (iPods, Celulares, Videogames, peças de informática, etc.), nem os compradores compram; nem os vendedores vendem.
       
Se a política pública não funciona, de fato precisa ser reformulada. Não, eu não serei ao ponto de falar que balança comercial é uma das minhas partes. Mas falarei, ainda na área das políticas públicas, que existem preços máximos e mínimos.
    
Um preço máximo é um valor máximo legal para ser cobrado de um bem ou serviço. Por exemplo, o preço dos aluguéis. Um preço mínimo é um valor mínimo para o preço de um bem ou serviço. Por exemplo, o salário mínimo.
     
Quando um imposto é estabelecido pelo governo, o mercado tem que se reequilibrar pois os compradores pagam mais pelo bem e o vendedores recebem menos. Assim sendo, os dois pólos dividem o ônus do imposto. Se o destino dessa arrecadação fosse transparente, essa incidência seria totalmente viável; mas não é o que acontece no Brasil. Além de não ser transparente, essa balança sofre reincidência tributária que torna o produto cada vez mais caro e menos lucrativo.
    
Não cabe aqui questionar se a idéia da campanha preço justo é valida. Mas no sim ou no não eu assinei. Enfim, http://www.precojustoja.com.br/ .

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A morte de Osama e a sorte de Obama


1 de Maio de 2011, 23:55h, enquanto preparo para postar o meu texto sobre o Rio no blog, estou assistindo ao programa 'Manhattan Connection' do canal Globo News, de repente a transmissão é interrompida e começa o Plantão Globo News e logo me pergunto: “Quem morreu?” Pra minha surpresa o morto da vez foi Osama Bin Laden.

Fiquei assustado, como o homem mais procurado do mundo de repente morreu? Fui pesquisar na internet. CNN, Reuters, Globo.com, Terra, New York Times e nada, nenhuma informação mais aprofundada além de sua morte. A saída? Tive que esperar o pronunciamento oficial do presidente dos Estados Unidos sobre a suposta morte, e la vem Mr. Obama.

Com um sorriso maroto de canto de boca ele nos confirma o acontecido. Com um discurso curto e inicialmente emocionante, o presidente diz que não é uma guerra contra os islamistas, e que o Paquistão ajudou os EUA na missão. Depois de anos e anos de estudos e pesquisas, as forças americanas acharam Bin Laden em uma mansão nos arredores de Islamabad, capital paquistanesa.

Para quem não sabe, Osama foi o fundador e líder da Al-Qaeda, a maior organização terrorista do mundo e se tornou o homem mais procurado do mundo após uma série de atentados, dentre eles os contra o World Trade Center e o Pentágono, naquele marcante 11 de Setembro de 2001.

Antes mesmo do anúncio oficial da notícia da morte, americanos e americanas saíram para comemorar o “triunfo” estadunidense, gritando “USA!” em frente à Casa Branca. A população está animada pois o desejo de vingança está em suas mentes desde o 11/09, e até hoje é muito complicado de se falar desse acontecimento por lá.

Outro ponto que deve ser observado é a tremenda sorte do "titio Obama" ao conseguir esse feito. Depois de hoje, Barack tem um grande feito nas mãos: matar o maior inimigo dos americanos, e isso faz com que ele praticamente já esteja reeleito.

Com essa notícia, quase todos saem ganhando. Ganha a população, o governo, o país confirmando sua autoridade, a única parte que não sai ganhando é a oposição, que depois de 8 anos no poder (2001-2009) não conseguiu encontrar Bin Laden. É Mr. Obama, você está com uma sorte tremenda.

Rio, o grande amor da minha vida


“Rio você foi feito pra mim” é com essa música do nosso eterno poeta Tom Jobim que começo esse texto livre de qualquer imparcialidade sobre o lugar mais lindo do mundo, a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Ultimamente, a cidade maravilhosa tem tido um grande destaque no cenário mundial, sede das Olimpíadas de 2016, sede da final da Copa do Mundo de 2014, onde está uma das novas sete maravilhas do mundo, e ainda por cima uma animação situada na cidade, “Rio”, que é líder de bilheteria em vários países, dentre eles os Estados Unidos.

Um grande problema na cidade é a falta da infraestrutura, um exemplo disso é que todo ano nas chuvas de Março e Abril, pontos vitais ficam alagados, há deslisamentos, um verdadeiro caos. No temporal do dia 25 de Abril desse ano, o Estádio Mário Filho (Maracanã) ficou totalmente alagado, sendo que será lá a final da Copa de 2014, ou seja, medidas têm que ser tomadas o quanto antes.

Para suprir as nossas deficiências de infraestrutura, estão sendo tomadas várias medidas, como construção de hotéis, manutenção da rede de esgoto e de aeroportos, construção de hospitais e uma reformulação em nossos meios de transporte. Das medidas que estão sendo usadas para o reforço da segurança, as UPPs são uma alternativa, levando pacificação às comunidades antes dominadas pelo tráfico e esperança para a população que lá reside.

Com os nossos problemas sociais, formaram-se movimentos como o samba, a bossa nova e o funk carioca, que apesar de hoje em dia ter letras vulgares, é reconhecido internacionalmente. Nós exportamos o nosso samba, o nosso funk, a nossa bossa, a cultura do país, e todos têm o Rio como referência. Somos um polo cultural, que mescla os bailes funk e rodas de samba com as boates e bares da Lapa e com as apresentações de ballet no Theatro Municipal.

Ah, o samba! Esse que faz com que milhões de turistas venham todo ano para ver o nosso carnaval, nossas mulatas dançando e para beijarem muito nos blocos de carnaval, afinal, ninguém é de ferro. Sendo o maior destino turístico da América Latina e do hemisfério sul, a cidade tem o turismo como uma das atividades que mais geram receita, e não é só o carnaval que faz com que isso aconteça.

Nossas belezas naturais são muito bem exploradas, podemos saltar de asa delta na Pedra Bonita, em São Conrado, fazer trilhas da Pedra da Gávea, na Floresta da Tijuca e apreciar as lindas paisagens que nos são proporcionadas do alto do Corcovado e dos Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. Nossas praias são as mais bonitas, e o que faz com que isso aconteça é essa mescla de montanha e praia, afinal, em qual outra cidade você pode dar uma caminhada pela praia e depois dar um pulinho no Pão de Açúcar? Onde mais você pode caminhar pela praia e depois parar no Arpoador para apreciar o pôr do sol com o morro dois irmãos ao fundo?

Por último e com certeza não menos importante: o povo carioca. A cidade mais bonita do mundo também tem a população mais bonita do mundo. Já dizia Adriana Calcanhoto: “Cariocas são bonitos, cariocas são bacanas” e dizia a verdade. Somos a população mais simpática do mundo, a mais receptiva, a mais alegre. Dia desses estava conversando com um inglês que conheci no carnaval carioca, e ele me disse que o que ele mais gostou na cidade foi a população.

Moro no Rio de Janeiro, uma cidade dominada pelo tráfico, com problemas de infraestrutura e que foi esquecida pelos seus governantes faz muito tempo, mas também moro na cidade maravilhosa, a cidade que como várias vezes já repeti, é a mais linda do mundo, com a população mais linda e mais simpática do mundo.

Essa é a minha cidade, o lugar que eu amo e que tenho o maior orgulho de ter nascido.

Eu te amo, Rio de Janeiro.