domingo, 27 de fevereiro de 2011

Indecisão


Eu costumo vir aqui e falar sobre coisas que eu vi e que parecem triviais, mas só parecem. Só que essa semana foi diferente, não aconteceu nada fora do ordinário comigo. Vou falar sobre o quê? Não tenho nada para me inspirar. Eu queria falar sobre o Oscar, eu adoro cinema, mas não seria natural e eu não seria parcial. Aí eu disse “ah, vou falar sobre os filmes, então”, mas também não rolou. Foi aí que eu percebi o quanto eu sou indeciso.

Pois é, indecisão. Eu tenho certeza que você já perdeu uma oportunidade, não que tenha sido grande, mas deixou de fazer ou ter algo legal só porque demorou a se decidir se era o que queria. Eu tenho dezesseis anos e o vestibular nunca esteve mais próximo. Mais uma dúvida, mais uma decisão, e uma bem importante dessa vez.

A TV Cultura tem um slogan espetacular que diz que “são as perguntas que movem o mundo”, porque nós só chegamos a um resultado, nós só sabemos alguma coisa, porque surgiu uma dúvida antes. É óbvio, Davi. É sim, mas a gente não para pra pensar nisso.

O que eu quero dizer com isso é que a indecisão faz parte da nossa vida. Nós temos muitas escolhas, muitas opções, muitas variáveis, muitos destinos, muito tudo! Sempre existe um concorrente, uma coisa que pode ser mais legal, e aí, fazer o quê? Bem, isso é você que sabe, mas com certeza não é ficar parado no lugar esperando o tempo passar e perder a chance.

(Eu realmente to indeciso sobre o que escrever agora.)
Mas é isso, a falta de certeza me fez optar pela pessoalidade dessa vez, por conversar com você ou invés de contar algo simbólico e talvez abstrato, e ela pode fazer tomar grandes decisões, porque a mensagem é essa: a indecisão é o primeiro passo para grandes escolhas!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Revoltas no Norte da África, um duro golpe para os “Viciados em Petróleo”

As revoltas no Norte da África estavam causando certa instabilidade nas bolsas de valores do mundo inteiro. Entretanto, os protestos na Líbia, um dos maiores produtores de petróleo do planeta, fizeram com que o preço do barril de petróleo subisse mais uma vez.

Mesmo com o informe feito pela OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) de que os países membros iriam aumentar a produção, o preço do barril foi cotado a US$ 111. Além disso, zelando pela segurança de seus funcionários, grandes petrolíferas estão retirando o seu pessoal da Líbia e estão suspendendo total ou parcialmente as atividades no país, segundo o jornal “O Globo” (24-02-11).

A grande revolta no Norte da África tem se tornado cada vez mais observada e acompanhada de perto pelos integrantes da União Europeia e pelos Estados Unidos. O Canal de Suez, por onde é escoada a produção de petróleo do Oriente para o Ocidente já era um fator logístico que requereria atenção, contudo, agora, com uma crise política em um dos maiores produtores de petróleo do planeta, parece que o problema tornou-se mundial.

Nações em desenvolvimento e desenvolvidas são extremamente dependentes desse combustível fóssil já que, infelizmente, ele é indispensável na produção de vários produtos essenciais para a vida dos seres humanos. Entretanto, como eu sempre digo, esse combustível da “Era Medieval” é poluente e já está provando ser um grande problema.

Um dos pilares que sustentam a economia de nações como o Brasil, Venezuela, Arábia Saudita é o petróleo e com a crise que está ocorrendo, as perdas já tem sido milionárias. Para o Brasil, que está com a corda no pescoço, devido à crescente inflação, perder dinheiro é algo que deveria estar fora de questão. 

Em países como os Estados Unidos, o petróleo representa 35% da matriz energética, o gás natural 25% e o carvão 21%, enquanto fontes renováveis representam míseros 8%, segundo a jornalista Míriam Leitão.

Segundo especialistas, até 2030, o mundo ainda estará em processo de desintoxicação, devido ao uso do “ouro negro”. Para acelerar esse processo é necessário investir, como eu sempre digo, em energia renovável, mesmo que ela seja mais cara, já que o petróleo não vem marcando muitos gols.

O grande aumento dos preços do barril da commodity em questão serve de lição para os “viciados em petróleo”, onde Tio Sam é o coordenador do grupo, pois é o que mais utiliza a droga.

Enquanto a maior parte dos países utilizarem o combustível da “Era Medieval” para crescer, as economias destes estarão à mercê das cotações do barril dessa droga que já corre em suas veias por quase um século e que só provou ser uma das grandes vilãs na luta por um mundo mais verde. 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os Androids irão dominar o mundo?


Em 2010, houve uma explosão na venda de smartphones em todo o globo e com esse crescente número, uma empresa tem lucrado muito: a Google. Com plataforma leve e aberta, o Android conquistou empresas como Motorola, LG, Samsung e Sony Ericsson. Estas aproveitaram o aumento do mercado e lançaram muitos de seus smartphones com o sistema operacional em questão.

Graças a isso, só em 2010 a plataforma da empresa cresceu quase 900% e ficou com 22,7% no market share, ficando em segundo lugar no ranking dos sistemas operacionais para celulares, atrás apenas do Symbian, da Nokia.

Esses dados ajudam a explicar o porque do acordo da Nokia com a Microsoft. Duas empresas que tiveram seus sistemas operacionais afetados pelo Android, principalmente a Microsoft, que teve seu Windows Phone quase que caído no esquecimento.

Ainda há muito a expandir, a própria Google está criando versões do S.O. especialmente para tablets. A Apple ainda não foi afetada, pois não deseja uma expansão tão grande do seu iOS, a RIM sentiu o reflexo do aumento das vendas dos Androis e dos iPhones, mas ainda tem o mercado corporativo ao seu lado.

É agora que a Google vai investir mais ainda no Android, o "problema" é que o sistema pode ficar forte demais acirrando, assim, a disputa.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A felicidade


Essa semana eu vi uma cena linda. Mais um daqueles fatos ordinários do dia a dia que normalmente não percebemos e que são a tônica dessa coluna. Eu estava sentado no mercado de peixe, esperando meu tio terminar a compra quando chega lá um homem, sendo mais específico, um homem de uns quarenta e poucos anos vestindo a roupa do trabalho, faxineiro.


Ele se aproxima do balcão, escolhe com cuidado o que vai pedir e proclama imponente para a vendedora:
- Sete reais desse camarão aqui, por favor.


Sete reais de um camarão cujo quilo custava trinta e cinco. São duzentos gramas de camarão, pouco mais de cem que podem ser consumidos. Nessa hora, eu sentia pena, tinha dez reais no bolso e me preparava para oferecê-los para aquele homem que era muito mais merecedor desse dinheiro do que eu. Fazer a minha boa ação do dia, alimentar meu egoísmo, para não me sentir culpado à noite.


Mas quando eu me levantei para ir falar com ele, vi uma coisa que dificilmente irei esquecer. O sorriso daquele homem. A satisfação de pegar os únicos sete reais que tinha no bolso e comprar aquela comida boa para sua família. Eu o imaginei chegando em casa com o camarão, entregando-o à esposa e fazendo uma surpresa para a filha que completava aniversário e que quase nunca comia sua comida preferida.


Meus olhos umedeceram e, por reflexo, tirei a mão do bolso. Não, eu não tinha o direito de oferecer aquele dinheiro para esse homem. Aquele era o momento dele. O momento de satisfação pessoal. O momento em que um pai, que trabalha como um louco para tentar dar conforto para sua filha consegue lhe preparar uma surpresa, comprar um presente. E nem eu, e nem ser humano nenhum no mundo, tem o direito de manchar a honra de um pai em um momento tão bonito como esse.


Esse homem, o qual eu nunca mais verei, que eu não sei o nome, me fez presenciar uma das cenas mais bonitas que alguém pode presenciar. A felicidade. Pura e completa felicidade; ao vê-lo carregar aquele punhado de camarão como um bebê, enquanto, ainda sorrindo, ia embora quase flutuando na leveza dos seus passos. Por um momento em uma vida de luta, esse homem foi feliz, e me fez lembrar que há muita coisa pela qual vale a pena viver.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ah, o amor!


Que coisa linda, estamos todos apaixonados, pensamos somente na pessoa amada, tudo a lembra, tudo fica sem graça se nossa paixão está longe. O amor, a paixão, todos os sentimentos, por mais puro que sejam têm uma companhia muitas vezes indesejada: a irracionalidade.
O amor e o ódio, os dois extremos “andam” lado a lado com o irracional. Cometemos atos sem pensar, atitudes impulsivas, fazemos coisas que não faríamos se estes sentimentos não estivessem domando o nosso cérebro.
E são destas atitudes impulsivas que saem as maiores decepções. Aquele ato mal pensado que teve resultados bastante negativos, Aquela pessoa que você pensou ser o amor da sua vida, mas não atendeu suas expectativas.
O amor é, de fato, lindo teoricamente, mas na prática é um sentimento cruel, mesquinho. Quantos por ai sofrem por amor? Um sentimento frio, que em algumas vezes passa a ser uma doença, uma obsessão. O amor pode ser lindo, um casal apaixonado pode ser uma história linda de se contar, mas na verdade o amor é um negócio.
Procuramos no outro o que sentimos falta em nós, o carinho, o afeto, tudo isso é nada além de carência, de sentimento de falta. Muitos sempre dizem: “O amor cura, quem tem amor tem tudo na vida”. Direi aqui uma coisa que ja estou cansado de repetir: Amor não paga contas, não sustenta família, não põe comida na mesa.
O amor é simplesmente uma fantasia, uma simbiose mental, uma ilusão.
O maior problema disso tudo é que o amor é prazeroso, todos nós o desejamos.

Novo componente

Ola leitores do blog, eu sou o Roger, a partir de hoje eu estarei fazendo parte do blog, espero que gostem dos posts.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nokia, Microsoft e Apple na Guerra dos Smartphones



Uma grande briga no mercado de smartphones está ocorrendo. Empresas como Nokia, Apple, HP e Samsung, apresentam inúmeras inovações nos festivais tecnológicos que ocorrem em vários países do globo. Contudo, a empresa de Steve Jobs e a finlandesa “declararam guerra”.

De um lado, temos a Apple. Com sede no supra-sumo do desenvolvimento tecnológico, o Vale do Silício (Califórnia, Estados Unidos). Os produtos da empresa do gênio Steve Jobs são a última palavra em informática. Os iPhones, iPods e outros vários i’s estão nas mãos de várias pessoas em todo o lugar. Com um design próprio e inovador, a Apple conquistou até a Rainha Elizabeth.

Do outro, temos a Nokia. A antiga fábrica de papel, fundada na Finlândia, entrou no ramo da telecomunicação, em 1960. Ao longo das décadas, a gigante finlandesa conquistou um grande espaço no cenário mundial, produzindo e inovando inúmeros aparelhos telefônicos. Hoje, a Nokia é a “líder mundial em aparelhos celulares”, cativa europeus e mercados emergentes, como Brasil e Índia.

Essas grandes indústrias tecnológicas são umas das maiores produtoras de smartphones no planeta e uma grande briga está sendo travada entre elas. A Apple está produzindo um novo tipo de iPhone, menor, mais barato e que talvez seja lançado no meio desse ano. Isso pode deixar a finlandesa em xeque.

A Nokia, que veio perdendo competitividade para a grande Maçã de Jobs, aliou-se à uma corporação que saiu um pouco dos holofotes, contanto ainda é muito influente: a Microsoft. Mesmo com a saída de Bill Gates, a Microsoft é um dos sistemas operacionais mais usados no mundo.

Apostando nisso, a Nokia fechou um acordo em que o antigo sistema operacional Symbian, utilizado nos seus celulares, será trocado pelo Windows Phone. Isso gerou protestos dos funcionários da empresa finlandesa, principalmente no setor do antigo sistema operacional, pois seus funcionários temem ser demitidos.

A finlandesa está perdendo espaço nessa batalha, contudo, com a entrada da grande Microsoft no conflito, parece que a vitória de Steve Jobs pode estar muito mais longe do que o esperado.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O preconceito na formação do Brasil


O preconceito é uma doença social enraizada na nossa cultura. Existe uma série de fatores e acontecimentos históricos que levaram a isso, desde o momento em que os portugueses colocaram os pés nessa terra, há preconceito aqui.

A primeira manifestação desta doença ocorreu com aqueles que chamamos de índios. Os verdadeiros senhores deste rincão. Quando os lusitanos aportaram suas caravelas na Ilha de Vera Cruz e foram, segundo a história, recebidos por um grupo de nativos trajando nu, conceberam que aqueles homens tratavam-se de seres inferiores e impuros. Houve então a escravização destes nativos ao longo dos anos subsequentes, bem como sua aculturação a ideologia de vida portuguesa, inclusive com sua forçada mudança de religião para o cristianismo europeu. Aqueles que resistiram, bem como sua cultura, só existem hoje em sítios arqueológicos que se multiplicam pelo território brasileiro.

Assim, o litoral foi dominado, pois não vejo como descrever o que houve com os nativos se não isso. E aos poucos, com as bandeiras e a expansão para o interior, a massacrante maioria indígena foi dizimada. Hoje não restam muitos para contar sua história, e menos ainda que a conheçam.

Depois dos índios, vieram os negros. Tratados como animais, coisas, os homens, mulheres e crianças que vinham da África eram obrigados a trabalhar por nada em terras brasileiras para gerar riqueza a Portugal. Nessa época, a Colônia crescia a olhos vistos e não demoraria tanto para que se libertasse da Metrópole, mas não da praga da escravidão e muito menos do preconceito.

Esses homens, que foram privados do único e real bem de todos, a liberdade, foram parte fundamental, indispensável na construção do Império do Brasil e eram necessários para a sua manutenção, mas a escravidão não poderia durar para sempre. Em 1888 é abolida a escravatura e no ano seguinte, não por acaso, proclamada a República.

Porém, a Lei Áurea foi cruel. Ela declarou o fim da escravidão. E somente o fim da escravidão. Não previu um benefício, um auxílio, uma forma de instrução, um caminho para aqueles ex-escravos que não possuíam nem mesmo roupas. Como começar uma vida em um país que te odeia por ter a cor que você tem sem um centavo furado? Era impossível. E a maior parte destes homens livres, voltou a trabalhar nos mesmos latifúndios, fazendo as mesmas coisas que antes.

Os herdeiros dessa herança ingrata sofrem até hoje. Já se foram quase 123 anos desde aquele 13 de maio, mas fora a liberdade, para muitos a situação é a mesma. O preconceito ainda existe na nossa imensa e democrática economia, onde homens brancos ganham mais que mulheres brancas, que ganham mais que homens negros, que ganham mais que mulheres negras que fazem o mesmo trabalho, com a mesma capacidade.

Nosso país cresceu às custas do preconceito, foi ele quem suou sangue por nada para construir essa nação que nos dá tanto orgulho quando ganha uma Copa do Mundo. O Brasil é maior que isso; e o povo brasileiro precisa se conscientizar que ele - também- é maior que isso.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Paz


O Aurélio diz que paz é “1. Ausência de lutas, violências ou perturbações sociais, ou conflito entre pessoas. 2. Sossego, serenidade.” Outros dicionários e sites trazem ainda mais definições, mas, será a paz realmente isso? Um monte de palavras bem formuladas e encaixadas para tentar descrever o que não precisa ser descrito? Sim, a paz é tudo isso, mas, o que traz a paz? A que leva a paz? Por que a paz? Indagações que não devemos nos importar em responder, acho que a história já deixou bem claro que se vive melhor quando se vive em paz. Então para que contrariá-la? Não importa de onde, para onde, por que, o que importa realmente, é viver em paz e viver pela paz, fazer de tudo para defendê-la, esse seria um grande passo para um mundo melhor, mas o mundo é muito grande para que um, sozinho, mude-o, por isso nem o tente, faça melhor, mude a você. Seu comportamento há de contagiar àqueles a sua volta, que contagiarão àqueles em volta deles, e assim, aos poucos, se muda o mundo.
A paz, ao meu ver, é construída pela educação, a educação para todos vem da responsabilidade social dos nossos governantes, e se eles estão preocupados com a educação, também estarão preocupados com a saúde, com o trabalho, com o bem-estar de todos que vivem em seu país; e se todos têm condições de viver bem, por que optariam pelos caminhos do mal? E mesmo que o fizessem, seriam massacrados pela esmagadora maioria da população que estaria fazendo de tudo para defender aquela situação de vida, a estabilidade que a paz lhes trouxe, sem guerras, sem violência, não seria mais necessário se aprisionar dentro de nossas próprias casas, com medo do que possa vir de fora, pois não haveria mais nada a temer lá fora. A paz, essa sim, tornaria a nossa Terra um local perfeito para viver e, quem sabe, a salvaria da eminente ameaça de destruição que a assola , ameaça que nós, com nossas guerras e busca desenfreada pelo progresso, causamos. Ainda há tempo de consertar os erros do passado e de nos desculparmos com aquela que nos recebeu e nos acolheu como seus filhos, deu-nos o alimento, a proteção, a oportunidade para crescermos, deu-nos um lar, e nós, mal-agradecidos, a matamos. Esse é um grande modo de se dizer “obrigado”.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mubarak renunciou!!!

Vejam a reportagem: http://www.canalrural.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=2&section=Canal%20Rural&id=3205822&action=noticias

El Desarrollo en México


México es una nación marcada por varios acontecimientos que explican su actual organización política, económica y social. Hoy, el país es la segunda mayor economía de la América Latina, con el PIB y IDH mayores que de Brasil y es integrante del TLCAN, pero el país enfrenta una crisis social, porque la riqueza está mal distribuida.


Las respuestas para este problema están en el pasado, cuando los colonizadores españoles llegaron a una tierra dominada por una gran civilización: Los Mayas. Con sus armas, los colonizadores destruyeron esta civilización y le impusieron el Pacto Colonial. El pacto no dejó que la industria mexicana se desarrollara, ya que las colonias sólo podrían producir lo que la metrópolis desease, y solo podrían vender sus productos para ella también.

La independencia, proclamada en 1810 (pero reconocida por los españoles sólo en 1821) no llevó tranquilidad a la región. La inestabilidad económica y política causaron una gran guerra por el poder. Sin embargo, las disputas solo agravaron la situación, retrasando el desarrollo de la industria nacional.

El conflicto entre México y Estados Unidos, que ocurrió en 1836, hizo con que el país perdiese la mitad de su territorio. Esta área era rica en petróleo, minerales y otros productos o recursos que podrían ser utilizados en industrias para el desarrollo de la nación. 

Entre los años de 1940 hasta 1980,  México creció mucho económicamente con las medidas del partido PRI. Sin Embargo, la economía crecía, pero la desigualdad social también. En 1982, la crisis del petróleo golpeó el planeta. Con eso, el presidente Miguel de La Madrid adoptó varias medidas para reducir el problema, pero ellas  provocaron inflación y desvalorización de la moneda.

En 1992, el presidente Carlos Salinas creó un programa de reforma neoliberal que controlaba la inflación y llevaba  la firma de TLCAN, con los Estados Unidos y el Canadá. Las reformas ayudaron al crecimiento, pero la situación de las personas no era buena. En 1994, con la salida de Carlos Salinas, una nueva crisis llegó al país, pero con la ayuda de un paquete norteamericano y con las reformas del nuevo presidente Zedillo, la economía crecía casi 7% hasta lo fin de los años noventa.

Hoy, el país tiene los Estados Unidos y el Canadá como sus grandes socios comerciales, pero esta “amistad” es muy criticada, ya que estudiosos dicen que los norteamericanos están “usando” la mano de obra barata mexicana para producir sus productos que serán vendidos a los mismos a precios altos. A pesar de las críticas,  México crece y integra el G5 (grupo de países emergentes), tiene grandes empresas en todo el planeta, pero su gran desafió es la distribución de la riqueza, donde hay regiones muy ricas y otras muy pobres.

Conversa da Semana ahora en otros idiomas...

A partir de hoy, vamos a empezar a escribir textos en Español y Inglés

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Então que seja um corte inteligente...

Foi anunciado um corte de 50 bilhões de reais, pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega. O objetivo: cortar gastos para conter a inflação. As medidas já são visíveis, já que houve uma grande redução nos concursos públicos. Um exemplo disso é o concurso para ingressar no Itamaraty, onde antes eram, aproximadamente, 100 vagas disponíveis, contudo, hoje, apenas 27 podem ser ocupadas.

A inflação, como já foi dito no texto anterior, já está começando a se tornar uma pedra no sapato dos brasileiros. No supermercado, o preço de vários alimentos subiu e os que pedem dinheiro emprestado a bancos, ou que pagam carros, eletrodomésticos, e outros objetos através de parcelas, têm que encarar os juros altos. Até o preço dos lanches na cantina da minha escola subiu assustadoramente.

Esse “monstro”, quando está descontrolado e não luta ao nosso favor, reduz o poder de compra da população. No caso do Brasil, isso é ruim para as classes C e D, que estão em constante ascendência. Então, porque o governo não concede o aumento do salário mínimo para resolver o problema? Isso só iria aumentar a inflação, pois mais dinheiro circularia em um sistema em que existe mais capital que mercadorias e serviços.

Nesse momento delicado, um corte deve ser feito, entretanto, onde o governo deve cortar gastos? Um estudo deve ser feito, mostrando onde, quanto e se realmente vale a pena investir uma quantia x em alguma coisa. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é apontado como um dos grandes vilões dessa trama.

Muitas obras do PAC são boas, contudo outras são ruins e caras. Por conseguinte, o levantamento que será feito pelo governo deve ser altamente minucioso, analisando projetos os quais poderão ser deixados para depois, ou até mesmo esquecidos, devido ao alto custo e ineficiência dos mesmos.

A obra para a construção de usinas no Norte do país tem que ser um dos primeiros pontos a serem revistos. As usinas hidrelétricas já estão ultrapassadas e são caras demais. Além disso, as secas tem se tornado constante nos rios com os quais a energia será gerada, devido às mudanças climáticas no planeta.

Outro ponto que poderia ser analisado, contudo creio que não será, são os salários exorbitantes de senadores, deputados, vereadores e ministros, pois estou certo de que se estes fossem reduzidos, já seria um grande começo. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Inflação impede maior aumento do salário mínimo

Os sindicalistas estão brigando para que o salário mínimo seja superior ao proposto pelo governo de Dilma Roussef. Segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, o mínimo foi reajustado para R$ 545,00, entretanto, os sindicatos pedem um aumento entre R$ 560 a R$ 580, além de reajustes para os aposentados de 7,8% a 10%.

Entretanto, Mantega afirma que as exigências dos trabalhadores não podem ser atendidas no momento, devido ao aumento da inflação, que já está se tornado uma pedra no sapato na hora da compra de alguns gêneros alimentícios. Além disso, esse fantasma atrapalha várias outras áreas da economia nacional. Então, se um grande reajuste for feito agora, a inflação poderá sair do controle?

O “monstro”, segundo especialistas, está crescendo devido aos gastos do governo com o Projeto de Aceleração do Crescimento, que já está consumindo bastante dinheiro dos cofres públicos. Fatores externos também estão influenciando esse fenômeno, já que o Brasil é o terceiro maior destino de investimentos estrangeiros. Com isso, a entrada de dólares aqui tem sido muito grande e, como a moeda americana está desvalorizada frente a nossa, a inflação nacional acaba acentuando-se.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o equilíbrio fiscal no Brasil, e em outros países em desenvolvimento, está mais fraco que o previsto e ainda disse que a deterioração das contas fiscais brasileiras é “particularmente pronunciada”. Entretanto, Guido Mantega, que diz que o país teve melhora fiscal, rebateu o comentário do FMI, afirmando que o governo fará o reajuste necessário nas contas, para que a meta de superávit fiscal seja alcançada.

Mesmo com a afirmação do Ministro da Fazenda, o IPCA, medidor de índice da inflação brasileira, teve a sua maior alta em Janeiro, com um aumento de 0,83%. Além disso, as medidas para conter o crescimento do problema não surtiram efeitos notáveis, mas já “espantaram” alguns investidores estrangeiros.

Fica difícil acreditar que uma grande reforma salarial ocorra nesse momento tão delicado, pois mais capital iria girar em uma roda que possui poucos serviços e mercadorias em relação à quantidade de dinheiro, logo isso só iria aumentar a inflação. Contudo, os trabalhadores não saem com perda total, pois investimentos estrangeiros em ascensão, valorização da moeda nacional frente à americana e gastos do governo com o país, são consequências do desenvolvimento, que trará grandes benefícios para a população do Brasil. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cinco e vinte e cinco


05:25. É hora de acordar. É o que o despertador diz todos os dias pela manhã. Espreguiçar, levantar, tomar banho, comer e esperar. Esperar acabar o dia, sem ter feito nada novo, os mesmos rostos, os mesmos assuntos, os mesmos problemas, tudo sempre a mesma coisa.


Não é culpa sua ter que trabalhar para botar comida em casa, ou estudar para fazer isso no futuro, mas é você, somos nós, que nos acomodamos à rotina. Ninguém precisa ver as mesmas coisas todos os dias, sempre há algum lugar novo para conhecer na volta para casa, basta pegar a rua da direita ao invés do usual trânsito da principal, uma vez.


Nosso estado de espírito não passa de uma escolha. Sou eu que sei se quero ser feliz ou me lamentar por "pseudoproblemas". Eu que escolho uma companhia, ou um agressor, eu tenho voz e a mesma capacidade de sorrir que a pessoa mais feliz do mundo. E eu vou sorrir, pois apesar de termos motivo para tristeza, ela não guia à melhora, ela derruba, e se o mundo não te ajuda a levantar, seja forte, e faça isso você mesmo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A culpa é do futebol


Estava conversando com meu primo, vascaíno, quando ele diz o seguinte: Se o Vasco perder mais uma, eu vou ficar bolado. O mais interessante, é que essa frase é dita em um momento de dor no estado dele, de luto nacional. A conta dos mortos pelas enchentes na região serrana do Rio chegava aos oitocentos, uma nova presidente assumia o poder, a primeira presidente, guerras são travadas no Oriente Médio, a Europa ainda vive a crise, os Estados Unidos estão perdendo poder e o que é importante para ele? O próximo jogo do Vasco.

Não, claro que a alienação da nossa sociedade não é culpa do futebol, ele é apenas mais uma ferramenta de um modelo de governo que há muito priva os cidadãos que são excluídos de uma dita elite formada por aqueles que controlam a informação e não dividem com os outros. Manter o cidadão ocupado com o resultado da partida de futebol, com o próximo samba-enredo, com o final da novela é mais cômodo do que ter esse mesmo cidadão se questionando porque diabos ele não teve uma educação pelo menos digna, porque ele vai morrer na fila de um hospital pelo qual ele paga nos impostos que diminuem ainda mais seu ridículo salário. Ridículo... é eu ainda ter que falar disso.

Porém, há outro tipo de alienados, aqueles que têm acesso à informação e simplesmente não a buscam, ou se as têm, não fazem nada com ela, absolutamente nada. A alienação é uma das grandes doenças brasileiras. Tudo bem você gostar de futebol, tudo bem você gostar de samba, novela ou o que for, mas não há nada de bom em mais da metade das pessoas dizer: eu não gosto de política. E eu me refiro à pessoas as quais fazem parte da supracitada elite. A juventude brasileira é alienada. Minha geração será um zero à esquerda na história. E justo a minha que sofrerá com os impactos ambientais causados pelos erros das anteriores. E eu não sei que causa maior do que essa, do que a vida, para mobilizar as pessoas. Só que tá todo mundo cagando e andando.

Já passou da hora desses pitboys, desses big brotherers e de toda essa corja que emburrece o povo, que emburrece os jovens e que destrói as esperanças de um futuro grandioso para o nosso país virarem homens de verdade e no lugar de distribuir porrada por aí, distribuir conhecimento, mobilizar a luta e me mostrar que eu estou errado. Eu adoraria isso.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Revolução no Mundo Árabe

O mundo árabe está passando por um intenso processo de mudanças radicais. Essa onda revolucionária, liderada pelos jovens (a maioria dos revoltosos possui menos de 30 anos) já chama a atenção dos governos de Israel e dos Estados Unidos.

Os revolucionários exigem melhores condições de vida, já que o desemprego, a baixa remuneração, a inflação e os inúmeros abusos contra a liberdade dominam a região há décadas. Tunísia, Egito, Argélia, Jordânia e Iêmen, nações onde as revoltas foram palco, são governados por ditadores, ou até mesmo por monarquias (caso da Jordânia).

Como esses regimes, que possuem pelo menos uma década de duração, usam constantemente a força militar para repreender a população, controlam a liberdade de expressão, fechando jornais, emissoras de televisão, e monitorando as redes sociais e outros recursos da Internet, esses jovens, que nunca viram um outro tipo de governo passaram a não aceitar mais as ordens ditatoriais de seus governantes?

As ordens e medidas adotadas pelos ditadores para conter os protestos não foram aceitas pela população. O toque de recolher, adotado pelos presidentes da Tunísia e do Egito, não impediu que uma nova onda de protestos, onde carros foram incendiados, tomasse conta dos principais centros urbanos desses países.

A onda começou na pequena Tunísia, que possui o 81º maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo e renda per capita de aproximadamente 9 mil dólares. Dominada pelo governo autoritário de Zine El Abidine Bem Ali, a ex-colônia francesa foi o primeiro país a obter êxito na revolução árabe, pois o atual governante acabou “sumindo do mapa”.

Com isso, a onda árabe inundou o Egito, onde o governo de Hosni Mubarak está há quase 30 anos no poder. Com os inúmeros protestos na capital egípcia, Mubarak foi obrigado a mudar todos os seus ministros. Entretanto, depois desse anúncio que foi feito pela tv, os manifestantes diziam “Queremos ele (Mubarak) fora!”.

A polícia juntou-se à população em algumas partes das cidades, onde os protestos tiveram palco e os bombeiros, depois da tomada de um dos prédios do Partido Nacional Democrático (PND) pelos revoltosos, no Cairo, não apareceram para controlar o incêndio que estes provocaram.

O êxito das revoltas anima o mundo árabe que acredita entrar em uma era de mudanças, contudo Israel e Estados Unidos já começam a se preocupar e acompanhar de perto a situação. Para os americanos, a saída de Mubarak pode ser ruim. Durante seus 30 anos de governo, o egípcio criou fortes laços com a Casa Branca.

O Canal de Suez, situado no norte do Egito, é usado pelos americanos e por outras nações para transportar petróleo do Golfo Pérsico para o Ocidente. Sem falar que, atendendo às solicitações dos norte-americanos, o atual governo egípcio lutou contra grupos extremistas no país. Outra conquista do governo de Mubarak pode estar ameaçada, segundo o presidente de Israel, já que o ditador conseguiu acabar com as hostilidades entre as duas nações.

Contudo, a paz e os lucros foram alcançados em detrimento do bem-estar da população árabe, o que, de certa forma, tornou-se o selo do governo dos Estados Unidos. Logo, parece que o mundo árabe terá que lutar contra dois inimigos: o atual governo e alguns países do mundo desenvolvido, liderados pelo viciado em petróleo Tio Sam.

Entretanto, o velho Tio Sam e seus aliados já não possuem tanto poder e fôlego para controlar revoluções. Além do mais, o G-7 já possui dívidas e problemas muito maiores.