domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro e a economia americana

No dia 11 de Setembro, de 2001,os Estados Unidos sofreram um grande ataque terrorista desenvolvido pelaorganização Al-Qaeida. Como consequência disso, o Pentágono (sede doDepartamento de Defesa norte-americano) e o World Trade Center foram atingidospor aviões comercias da empresa American Airlines, o que causou a morte de milharespessoas.

Em reposta aos ataques, o entãopresidente George W. Bush iniciou uma campanha militar no Oriente Médio paracombater o terrorismo. Com isso, o Afeganistão foi invadido sob a alegação deque o governo extremista do país (Talibã) estaria protegendo um dos principaisautores dos ataques do 11 de Setembro: Osama Bin Laden. Entretanto, este nãofoi encontrado no país em questão.

Posteriormente, o Iraque foiinvadido sob a alegação de que o regime de Saddam Hussein possuía um grandeestoque de armas de destruição em massa, o que colocava, segundo o presidenteBush, os EUA em risco. Contudo, nenhuma arma com tal capacidade de destruiçãofoi encontrada.

No início desse ano, Bin Ladenfoi morto no Paquistão por soldados das forças especiais americanas, em umaoperação secreta.

Toda essa grande cruzada causou amorte de vários americanos e, além disso, um grande rombo nas contas públicas.Isso porque, devido à grande expansão militar americana no Oriente Médio, asforças armadas desse país necessitavam de cada vez mais homens e armas. Logo, ogoverno Bush investia (leia-se jogava fora) bilhões de dólares para manter astropas e produzir mais armamento.

Mesmo com o orçamento ficandocada vez mais apertado, o presidente Bush não mudou a sua política militar. Porisso, o mesmo era alvo de várias críticas dos cidadãos que já estavam fartos deuma cruzada que estava acabando com a vida de vários jovens e arruinando ascontas públicas.

A situação realmente se agravoucom a Crise de 2008. Essa catástrofe financeira, que teve início nos EUA,abalou profundamente a economia da nação em questão, que estava crescendo abase de inúmeras dívidas acumuladas durante oito anos de governo.

Portanto, quando Obama assumiu apresidência, ele se viu chefe supremo de uma instituição afogada em uma crisefinanceira e profundamente endividada. Recentemente, Obama tem tentado aprovarpacotes de estímulos à economia de seu país para tirar o mesmo do buraco,entretanto Republicanos e Democratas não conseguem chegar a um acordo sobretais medidas. Segundo a revista “Exame”, a dívida americana representa 93,2% doPIB da nação.

Dessa forma, é possível percebero tamanho do impacto do 11 de Setembro nos Estados Unidos, já que, até hoje,não só as famílias das vítimas sofrem devido às perdas de parentes no atentado,mas a economia ainda apresenta feridas dessa época que ainda não foramcicatrizadas e que hoje causam dores nos bolsos de muitos americanos.


Gráfico de gastos militares dos EUA na última década.






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