quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre preços justos



De fato, tais produtos ao chegarem ao Brasil sofrem uma forte taxação tributária ao ponto de terem o preço aumentado “x vezes”.
      
Podemos pensar que há um conflito entre consumidores e vendedores. Vendedores sempre querem vender seus produtos por um preço maior para ob ter maiores lucros. Compradores sempre querem comprar produtos por um preço menor para obter uma boa relação custo X benefício.
       
Então, cabe ao governo, no papel de intermediador de interesses, buscar um equilíbrio entre as classes de compradores e produtores. Infelizmente, no caso do Brasil, esse papel de apaziguador não é exercido porque, em relação às importações de tecnologia (iPods, Celulares, Videogames, peças de informática, etc.), nem os compradores compram; nem os vendedores vendem.
       
Se a política pública não funciona, de fato precisa ser reformulada. Não, eu não serei ao ponto de falar que balança comercial é uma das minhas partes. Mas falarei, ainda na área das políticas públicas, que existem preços máximos e mínimos.
    
Um preço máximo é um valor máximo legal para ser cobrado de um bem ou serviço. Por exemplo, o preço dos aluguéis. Um preço mínimo é um valor mínimo para o preço de um bem ou serviço. Por exemplo, o salário mínimo.
     
Quando um imposto é estabelecido pelo governo, o mercado tem que se reequilibrar pois os compradores pagam mais pelo bem e o vendedores recebem menos. Assim sendo, os dois pólos dividem o ônus do imposto. Se o destino dessa arrecadação fosse transparente, essa incidência seria totalmente viável; mas não é o que acontece no Brasil. Além de não ser transparente, essa balança sofre reincidência tributária que torna o produto cada vez mais caro e menos lucrativo.
    
Não cabe aqui questionar se a idéia da campanha preço justo é valida. Mas no sim ou no não eu assinei. Enfim, http://www.precojustoja.com.br/ .

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