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Os noivos Kate e Willian |
No dia 29 de Abril ocorrerá, na Inglaterra, um evento que o mundo inteiro está de olho: o casamento do príncipe Willian com Kate Middleton. No Brasil e em todo o planeta, rádios, canais de televisão, revistas e jornais só falam disso, mostrando onde será a cerimônia, onde os noivos irão morar, a roupa que o príncipe vai usar... Enfim, uma cobertura completa do evento.
Além disso, o custo do casamento também é muito discutido. Os valores são diversos: R$ 100, 64, 32, 10 milhões e outras várias cifras já foram citadas pela mídia. São números bem altos para um país que está se recuperando da crise financeira de 2008-2009, não?
A crise que acertou em cheio os países do continente europeu causou dor de cabeça aos ingleses, que mesmo não utilizando o euro como as demais nações da União Europeia (a moeda nacional é a Libra Esterlina), sentiram os efeitos desse grande efeito dominó. Ano passado, o déficit público chegou a quase 66% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, o que fez o governo do jovem David Cameron cortar inúmeros benefícios sociais, colocando em risco o welfare state (estado de bem-estar social) com que os britânicos tanto gozavam.
Com isso, inúmeras manifestações ocorreram nas ruas de Londres e de outras grandes cidades do Reino Unido, como a de estudantes que protestaram contra o corte de verba de escolas e universidades. Os imigrantes, que antes viam o país em questão como um ótimo lugar para começar uma vida nova, não conseguem encontrar emprego e muitos estão sendo obrigados a voltar para a sua terra natal.
No meio desse cenário turbulento, o governo (leia-se o povo) tem que pagar para manter um dos maiores símbolos nacionais: a Rainha Elizabeth II. Em 2006, a própria monarca revelou que custava aos seus súditos menos que um cafezinho (1,13 dólares ou 90 centavos de euro). Na época, Elizabeth custava 37, 4 milhões de libras aos cofres públicos. Por isso, a monarquia divide opiniões. Onde uns concordam com a sua existência e outros com a sua extinção.
Entretanto, analistas veem o casamento real como um poderoso remédio que ajudará na recuperação da economia inglesa. O turismo representa aproximadamente 10% do PIB da nação e com o casamento espera-se que 730 milhões de euros entrem no país junto com 600 mil pessoas que irão acompanhar a cerimônia de perto. Além disso, as lojas de souvenirs londrinas também estão lucrando, já que estão vendendo xícaras, pratos e camisas com o rosto do casal. Outro evento que atrairá milhares de turistas de todas as partes do mundo para a Inglaterra são os Jogos Olímpicos, que ocorrerão no ano que vem.
Portanto, é evidente que o turismo será uma das maiores armas do governo inglês para sair de uma vez da crise. Enquanto isso, o povo (ou pelo menos uma boa parte dele) esquece esse fantasma econômico contanto as horas para o grande dia que reunirá milhares de pessoas nas ruas de Londres.
A monarquia britânica tem toda a sua tradição e seu charme, mas já está na hora de ela deixar de ser sustentada pelo povo.
ResponderExcluirA maioria das pessoas mais velhas quer manter a monarquia, mas muita gente nova pensa o contrário. Por isso, acho que é só uma questão de tempo para que a famosa Família Real Inglesa se torne história.
ResponderExcluirNo mundo capitalista nada é por acaso.... rsrs... Os gastos com o casamento do príncipe certamente serão muito lucrativos para o governo... e o povo, sabe como é, né? Basta dar pão e circo, não? rsrs.... Mas, particularmente, sempre fui muito fã da história da Inglaterra e confesso que curto esse lance de realeza, mesmo sabendo o que tem por trás de tudo isso, que tudo está longe de ser um conto de fadas e que é vida real mesmo.
ResponderExcluirNo mundo capitalista nada é por acaso.... rsrs... Os gastos com o casamento do príncipe certamente serão muito lucrativos para o governo... e o povo, sabe como é, né? Basta dar pão e circo, não? rsrs.... Mas, particularmente, sempre fui muito fã da história da Inglaterra e confesso que curto esse lance de realeza, mesmo sabendo o que tem por trás de tudo isso, que tudo está longe de ser um conto de fadas e que é vida real mesmo.
ResponderExcluiramo a historia da inglaterra.
ResponderExcluirAnônimo, o que você pensa sobre a nossa história?
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