segunda-feira, 14 de março de 2011

A prancheta mágica


Quem nunca quis um equipamento fino, portátil, algo entre um smartphone e um netbook, com tela boa pra ler livros, ver vídeos e acessar a internet? Então, esse equipamento tão desejado por todos nós é o tablet.


No início eram mais usados por executivos, não tinham um foco no entretenimento, até que a nossa “amiguinha”, a Apple lançou seu iPad (que em sua primeira versão era nada mais nada menos que um iPod gigante com versões em 3G). A partir daquele momento os tablets nunca mais seriam os mesmos.


Atrás da Apple vieram marcas como Samsung, Dell, ASUS e HP. Mas até agora, só a Samsung conseguiu lançar um tablet com vendas expressivas, o Galaxy Tab.


Apesar de ter parte de seu público afastado pelos iPhones e Androids, a RIM (fabricante do BlackBerry) também está investindo em seu próprio aparelho, com configuração robusta e interface caprichada, capaz de fazer videochamadas e de se integrar totalmente com um smartphone da marca, o que pode ser um chamariz para o mercado corporativo.


O mercado ainda tem muito a crescer. Só em 2010 foram vendidas 18 milhões de unidades, sendo que desses 18 milhões, 10,1 foram vendidos no último trimestre, e as projeções só apontam crescimento. Escolas já estão começando a substituir seus livros e apostilas por tablets, uma grande rede de ensino, a Estácio de Sá, começará a distribui-los para os alunos de Direito a partir do segundo semestre desse ano e tem meta de chegar a todos os cursos até 2013. Alguns restaurantes hoje em dia já usam iPads no lugar de cardápios e querem investir nesse tipo de inovação.


De fato os tablets crescerão em número, e poderão acabar com os netbooks gradativamente a partir de cada atualização de hardware. E, daqui a algum tempo, será comum nos depararmos com pessoas lendo livros e jornais com seus tablets em locais públicos, e, quem sabe, até em ônibus e metrôs.

2 comentários:

  1. Bem, eles terão que fazer uma proteção física maior... Imagine você está lendo no onibus e pah, cai o iPad. Bem, até o iPad estar tão acessível e comum assim, já o terão melhorado, espero.

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