
Mesmo com o informe feito pela OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) de que os países membros iriam aumentar a produção, o preço do barril foi cotado a US$ 111. Além disso, zelando pela segurança de seus funcionários, grandes petrolíferas estão retirando o seu pessoal da Líbia e estão suspendendo total ou parcialmente as atividades no país, segundo o jornal “O Globo” (24-02-11).
A grande revolta no Norte da África tem se tornado cada vez mais observada e acompanhada de perto pelos integrantes da União Europeia e pelos Estados Unidos. O Canal de Suez, por onde é escoada a produção de petróleo do Oriente para o Ocidente já era um fator logístico que requereria atenção, contudo, agora, com uma crise política em um dos maiores produtores de petróleo do planeta, parece que o problema tornou-se mundial.
Nações em desenvolvimento e desenvolvidas são extremamente dependentes desse combustível fóssil já que, infelizmente, ele é indispensável na produção de vários produtos essenciais para a vida dos seres humanos. Entretanto, como eu sempre digo, esse combustível da “Era Medieval” é poluente e já está provando ser um grande problema.
Um dos pilares que sustentam a economia de nações como o Brasil, Venezuela, Arábia Saudita é o petróleo e com a crise que está ocorrendo, as perdas já tem sido milionárias. Para o Brasil, que está com a corda no pescoço, devido à crescente inflação, perder dinheiro é algo que deveria estar fora de questão.
Em países como os Estados Unidos, o petróleo representa 35% da matriz energética, o gás natural 25% e o carvão 21%, enquanto fontes renováveis representam míseros 8%, segundo a jornalista Míriam Leitão.
Segundo especialistas, até 2030, o mundo ainda estará em processo de desintoxicação, devido ao uso do “ouro negro”. Para acelerar esse processo é necessário investir, como eu sempre digo, em energia renovável, mesmo que ela seja mais cara, já que o petróleo não vem marcando muitos gols.
O grande aumento dos preços do barril da commodity em questão serve de lição para os “viciados em petróleo”, onde Tio Sam é o coordenador do grupo, pois é o que mais utiliza a droga.
Enquanto a maior parte dos países utilizarem o combustível da “Era Medieval” para crescer, as economias destes estarão à mercê das cotações do barril dessa droga que já corre em suas veias por quase um século e que só provou ser uma das grandes vilãs na luta por um mundo mais verde.
Pois é, né, cara... É tão óbvio que o petróleo já é impraticável, essa insistencia na perpetuação dele é irritante... E daí que é caro se transformar as matrizes energéticas mundiais... o benefício a longo prazo cobre qualquer prejuízo, mas infelizmente não sou eu quem bate o martelo!
ResponderExcluirOk, mas antes de se pensar nos reflexos que as revoltas do Norte da África terão sobre o Ocidente, convém pensar nos efeitos que elas têm sobre... os povos diretament envolvidos. Não?
ResponderExcluirE, sim, petróleo é obsoleto. Pré-sal, menina dos olhos do Lula, idem.