Segundo a presidente, foi possível “abrir portas” comerciais: “abrir as portas para que mais produtos brasileiros, produtos mais elaborados entrassem na China; trabalharmos juntos em áreas importantes, como a de ciência e tecnologia.”
Entrando nos detalhes das negociações, prossegue: “Um dos acordos que firmamos foi abrir o mercado chinês para a exportação de carne de porco. Um outro ainda, foi para a venda de aviões. A Embraer já vende aviões para a China, mas, nessa viagem, nós combinamos a venda de 35 aviões da família B-190 – são jatos que vão gerar em torno de US$ 1 bilhão para o Brasil.”
Não podemos esquecer que a China e o Brasil foram países emergentes que cosneguiram sair da crise de 2008 sem grandes estragos. Mas de que forma isso foi conseguido?
Tudo começou em 1978 quando Deng Xiaoping iniciou um ambicioso projeto de reformas visando a modernização da China e mais tarde teve prosseguimento quando, em 1989, começou a aplicar um programa de privatizações das empresas estatais. Nos anos 90 continuou a caminhada rumo desenvolvimento com a “escalada industrial” em cima do padrão asiático de desenvolvimento.
Agora a situação é outra: com a moeda desvalorizada e o dólar sobrevalorizado, brasileiros de diferentes setores tem atitudes diferentes. Para os agricultores, a China é uma boa oportunidade. Para os manufatureiros é uma ameaça. Investidores brasileiros podem ser considerados em cima do muro.
Como na década de 70 foram planejados os PND’s (Plano Nacional de Desenvolvimento); como a década de 80 foi efetivamente perdida; como a de 90 foi a da estabilidade e a do ano 2000 ao 2010 foi pautado em cima do superávit primário (mesmo com alguns macetes fiscais), precisamos estabelecer o plano estratégico de desenvolvimento pois é necessário amarrar as pontas porque antes de mais nada é necessário proteger a indústria nacional.
Algumas informações foram retiradas do programa Café com a presidenta. Clique aqui para visualizar na íntegra.
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